Nossos serviços

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A consulta é minuciosa e personalizada.

Estes são alguns dos exames que realizamos:

  • Refração (avaliação do grau de óculos);
  • Tonometria de aplanação (medida da pressão intra ocular);
  • Mapeamento de retina (exame detalhado do fundo de olho-retina);
  • Paquimetria ultrassônica – medida da espessura da córnea;
  • Gonioscopia – estudo do ângulo da câmara anterior do olho;
  • Biomicroscopia Ocular

Todos são muito bem vindos à nossa clínica!

A catarata é definida como qualquer opacificação do cristalino que atrapalhe a entrada de luz nos olhos, acarretando diminuição da visão.

As alterações podem levar desde pequenas distorções visuais até a cegueira.
Inúmeros fatores de risco podem provocar ou acelerar o aparecimento de catarata, incluindo medicamentos (esteroides), substâncias tóxicas (nicotina), doenças metabólicas (diabetes mellitus, galactosemia, hipocalcemia, hipertiroidismo, doenças renais), traumas, radiações (UV, Raio X e outras), doenças oculares (alta miopia, uveíte, pseudoexfoliação), cirurgias intraoculares prévias (fístula antiglaucomatosa, vitrectomia posterior), infecções durante a gravidez (toxoplasmose, rubéola) e fatores nutricionais (desnutrição) e genética.



Pode ser classificada em:

catarata congênita: presente ao nascimento;

catarata secundária: aparece secundariamente, devido a fatores variados, tanto oculares (uveítes, tumores malignos intraoculares, glaucoma, descolamento de retina) como sistêmicos. No último caso, pode estar associada a traumatismos, moléstias endócrinas (diabetes mellitus, hipoparatireoidismo), causas tóxicas (corticoides tópicos e sistêmicos, cobre e ferro, mióticos), exposição a radiações actínicas (infravermelho, raios X), traumatismos elétricos, entre outras.

catarata senil: opacidade do cristalino em consequência de alterações bioquímicas relacionadas à idade. Aproximadamente 85% das cataratas são classificadas como senis, com maior incidência na população acima de 50 anos³. Nesses casos, não é considerada uma doença, mas um processo normal de envelhecimento.

 

Tratamento

O tratamento clínico, como prescrição de óculos, tem efeito transitório. O tratamento farmacológico é utilizado em alguns países da Europa e por alguns oftalmologistas brasileiros, entretanto não existe efetividade comprovada. A correção cirúrgica é a única opção para recuperação da capacidade visual do portador de catarata senil².

 

Referências

1 – CBO. Catarata: Diagnóstico e tratamento. Projeto Diretrizes. Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina, 2003.

2 – Souza NV. Opacificações dos meios oculares. In: Rodrigues MLV, org. Oftalmologia para alunos de graduação em medicina. Legis Summa, Ribeirão Preto, 1992. p. 61-66.

3 – Organización Mundial de la Salud. Catarata. In: OMS. Estratégias para la prevención de la ceguera em los programas nacionales. 2ª ed. OMS, Genebra, 1997,p.71-77.

É a inflamação da conjuntiva, parte branca do olho. Existem vários tipos de conjuntivite: viral, bacteriana, alérgica, traumática, tóxica, química, entre outras. Algumas formas de conjuntivite podem apresentar sequelas ou a necessidade de um tratamento mais complexo por isso é importante procurar atendimento oftalmológico ao primeiro sinal do problema.

 

Causas

O tipo mais comum de conjuntivite é a infecciosa, que pode ser causada por um vírus ou bactéria. Espalha-se rapidamente, como a gripe, sendo transmitida através do ar em ambientes fechados.

 

Sintomas

Sensação de areia nos olhos, secreção, lacrimejamento, vermelhidão e coceira.

 

Tratamento

Cada tipo de conjuntivite necessita de uma forma adequada de tratamento, portanto, evite a automedicação e busque o atendimento especializado de um oftalmologista

Ocorre geralmente depois dos 60 anos de idade e afeta a área central da retina (mácula), que se degenerou com a idade. A DMRI acarreta baixa visão central (mancha central) dificultando principalmente a leitura.¹

Diversos fatores podem estar associados ou serem creditados como favorecedores ao aparecimento da degeneração macular. Pele clara e olhos azuis ou verdes, exposição excessiva à radiação solar, tabagismo e dieta rica em gorduras são fatores que correspondem à maior incidência de degeneração macular relacionada à idade.²

Em 90% dos pacientes acometidos é observada a forma denominada de DMRI seca ou não-exsudativa. Os 10% restantes apresentam a forma exsudativa (caracterizada pelo desenvolvimento de vasos sanguíneos anormais sob a retina (Membrana Neovascular Subretiniana). A forma exsudativa é a principal responsável pela devastadora perda visual central referida à degeneração macular.²

A prevenção e o tratamento da DMRI são realizados por meio de vitaminas, antioxidantes e óculos escuros ou claros com proteção UVA e UVB. Uma dieta rica em vegetais de folhas verdes e pobre em gorduras é benéfica na prevenção à DMRI. Como já mencionado, o tabagismo aumenta a incidência da Degeneração Macular², portanto deve ser evitado.

Os danos à visão central são irreversíveis, mas a detecção precoce e os cuidados podem ajudar a controlar alguns dos efeitos da doença.

Atualmente o tratamento da DMRI exsudativa é tratada com injeções de anti-angiogênico ( Avastin ou Lucentis ou Eylia ).

E a prevenção da piora da DMRI seca é feita com uma fórmula de nutrientes e vitaminas , chamada de AREDS 2 ( Pequisa do Instituto Nacional da Saude dos Estados Unidos ).

Referências

1 – Kara-José N; Oliveira RC: Olhos. São Paulo: Contexto,2001. (Coleção Conhecer & Enfrentar).

2 – Ávila M.;Isaac DLG: Terapia Fotodinâmica em DMRI. In: Universo Visual. Disponível em: https://www.universovisual.com.br/publisher/preview.php?edicao=0203&id_mat=22

O glaucoma é uma doença ocular que provoca lesão no nervo óptico e campo visual, podendo levar à cegueira.

Na maioria dos casos, vem acompanhado de pressão intraocular elevada, mas pode ocorrer glaucoma de “baixa pressão”.

O Glaucoma pode ser:

congênito: presente no nascimento, os recém-nascidos apresentam globos oculares aumentados e córneas opacificadas e aumentadas de tamanho. O tratamento é cirúrgico;

secundário: ocorre após cirurgia ocular, catarata avançada, uveítes, diabetes, traumas ou uso de corticoides;

crônico: costuma atingir pessoas acima de 35 anos de idade. Uma das causas pode ser obstrução do escoamento de um líquido que existe dentro do olho chamado humor aquoso. No glaucoma crônico, os sintomas costumam aparecer em fase avançada, isto é, o paciente não nota a perda de visão até vivenciar a “visão tubular”, que ocorre quando há grande perda do campo visual (perda irreversível). Se a doença não for tratada, pode levar à cegueira. Por isso o exame oftalmológico anual, preventivo, é fundamental para detecção e tratamento precoce. Em geral o tratamento é iniciado por meio de colírios, entretanto, pode ser realizado laser – trabeculoplastia e caso o tratamento clínico não apresente resultados satisfatórios a cirurgia torna-se uma opção.

 

Referência

1- Kara-José N; Oliveira RC: Olhos. São Paulo: Contexto,2001. (Coleção Conhecer & Enfrentar)

Moscas volantes são pequenos pontos escuros, manchas, filamentos, círculos ou teias de aranha que parecem mover-se na frente de um ou de ambos os olhos. São percebidas mais facilmente durante a leitura ou quando se olha fixamente para uma parede clara e vazia. A denominação moscas volantes vem do latim, pois há mais de dois mil anos, na Roma antiga, as pessoas já usavam a expressão “muscae volitantes” para descrever esse problema oftalmológico.

Causas

Com o processo natural de envelhecimento, o vítreo – fluído gelatinoso que preenche o globo ocular – contrai-se, podendo se separar da retina em alguns pontos, sem que cause obrigatoriamente danos à visão. As moscas volantes são proteínas ou minúsculas partículas de vítreo condensado, tecnicamente chamados grumos, formadas quando o vítreo se solta da retina. Embora pareçam estar na frente do olho, na realidade, elas estão flutuando no vítreo, dentro do olho. Nem sempre as moscas volantes interferem na visão. Mas, quando passam pela linha de visão as partículas bloqueiam a luz e lançam sombras na retina, a parte posterior do olho onde se forma a imagem.

 

Grupos de risco

As moscas volantes ocorrem com maior frequência após os 45 anos entre as pessoas que têm miopia, as que se submeteram à cirurgia de catarata ou ao tratamento YAG Laser e também entre as que sofreram inflamação dentro do olho.

 

Tratamento

Caso as moscas volantes não estejam relacionadas a um problema sério, como rasgos na retina, não será necessário tratamento. Com o passar do tempo elas tendem a diminuir. Mas, se as moscas volantes forem um sintoma de rasgo, deve ser selado, geralmente,  com laser de argônio ou por crioterapia, a fim de evitar que eles provoquem o descolamento da retina, o que pode ocasionar cegueira.

O diabetes é uma doença complexa e progressiva que afeta os vasos sanguíneos do olho. Um material anormal é depositado nas paredes dos vasos sanguíneos da retina, que é a região conhecida como “fundo de olho”, causando estreitamento e às vezes bloqueio do vaso sanguíneo, além de enfraquecimento da sua parede, o que ocasiona deformidades conhecidas como microaneurismas. Esses microaneurismas frequentemente rompem ou extravasam sangue causando hemorragia e infiltração de gordura na retina.

Existem duas formas de retinopatia diabética: exsudativa e proliferativa. Em ambos os casos, a retinopatia pode levar a uma perda parcial ou total da visão.

Retinopatia Diabética não proliferativa com edema macular: ocorre quando as hemorragias e as gorduras afetam a mácula, que é necessária para a visão central, usada para a leitura.

Retinopatia Diabética Proliferativa: surge quando a doença dos vasos sanguíneos da retina progride, o que ocasiona a proliferação de novos vasos anormais que são chamados “neovasos”. Estes novos vasos são extremamente frágeis e também podem sangrar. Além do sangramento, os neovasos podem proliferar para o interior do olho causando graus variados de destruição da retina e dificuldades de visão. A proliferação dos neovasos também pode causar cegueira em consequência de um descolamento de retina.

 

Causas

O diabetes mellitus é o fator desencadeante dessa doença, que impede o corpo humano de fazer uso adequado de alimentos, especialmente de açúcares. O problema específico é uma quantidade deficiente do hormônio insulina nos diabéticos.

 

Grupos de risco

Os diabéticos apresentam um risco de perder a visão 25 vezes maior do que as que não portam a doença. A retinopatia diabética atinge mais de 75% das pessoas com diabetes há mais de 20 anos.

 

Tratamentos

O controle cuidadoso do diabetes com uma dieta adequada, uso de pílulas hipoglicemiantes, insulina ou com uma combinação desses tratamentos, prescritos pelo médico endocrinologista, são a principal forma de evitar a retinopatia diabética.

Fotocoagulação por raio laser: é o procedimento pelo qual pequenas áreas da retina doente são cauterizadas com a luz de um raio-laser na tentativa de prevenir o processo de hemorragia. O ideal é que esse tratamento seja administrado no início da doença, possibilitando melhores resultados, por isso é extremamente importante a consulta periódica ao oftalmologista.

Atualmente se trata o edema macular e a retinopatia proliferativa também com injeção de anti-angiogênicos.